Mesmo em um ambiente de forte recessão como ocorreu em 2020 o segmento de consórcios bateu recordes, para 2021 as projeções são ainda melhores. Além da retomada econômica, a expectativa de alta da Selic tende a beneficiar a modalidade uma vez que torna os juros dos financiamentos mais caros e por consequência, as taxas administrativas do consórcio mais atrativas.
Na Porto Seguro, em setembro a companhia lançou um novo segmento de bens móveis para aquisição de placas solares. “Acredito que o setor de consórcios vai continuar com forte desempenho em 2021. A atividade vai se recuperar, os juros podem subir – o que torna o consórcio mais atrativo – e ainda tem as mudanças no modo de vida trazidas pela pandemia”, explica Paulo Calderón, diretor da área de consórcios da seguradora.
Calderón, lembra que Brasil tem
quase 11 milhões de microempreendedores individuais, que fazem parte do público que não tem acesso a produto de créditos mais complexos. “O brasileiro tem sentido uma maior necessidade de educação financeira e o consórcio é um produto extremamente democrático”, diz. O executivo diz que a seguradora foi ágil em reformular produtos, como o consórcio imobiliário, que ganhou parcelas reduzidas até a contemplação.
Além do maior interesse dos grandes bancos pelo consórcio, o rigor da fiscalização do Banco Central nos últimos anos reforçou boas práticas entre as administradoras independentes “Ao longo dos últimos anos, essa atuação contribuiu para uma depuração do segmento de consórcio.
Em dezembro de 2013 e junho de 2020, houve uma redução de 28%no número de administradoras autorizadas”, informou.
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