Taxa Selic sobe e dificulta ainda mais o acesso ao Financiamento Imobiliário: entenda os impactos nas modalidades Financiamento e Consórcios
Com o último aumento de 16,22% da taxa básica de juros Selic, de 1,5 ponto percentual, chegando a 10,75%a.a., os Bancos também reajustaram suas taxas de financiamento imobiliário, como de costume, deixando o crédito mais caro, com alta média de 12,38%, e o que era de 8,99%a.a., passa a custar em média 9,99%a.a. mais correção mensal pela TR, que também acordou após 4 anos zerada, deixando quem precisa comprar a casa própria preocupado.
Como o financiamento imobiliário é uma operação bancária de crédito, cada aumento da Selic pressiona também as taxas de juros de financiamentos imobiliários, pois tem que aumentar a recompensa de remuneração de quem empresta o crédito, no caso os bancos, que arrecadam o dinheiro da poupança dos correntistas ou dos fundos imobiliários. E com crédito mais caro, diminuem também as concessões, que exigem cada vez mais garantias de renda e comprovações, causando um efeito negativo de freio no mercado imobiliário residencial de compra e venda, forçando mais de 3 milhões de famílias adiarem os planos, por inviabilizar as condições de pagamentos de parcelas, já que essas sobem com a alta.
Como nem tudo é negativo, o Consórcio que vêm batendo recordes de adesões nos últimos anos, tem se tornado uma alternativa mais viável, justamente pela economia e acessibilidade ao crédito imobiliário. No sistema de Consórcios, o aumento da Selic vai totalmente na contra mão do Financiamento Imobiliário. Pois não sofre impacto negativo com o aumento da taxa, por isso vem chamando a atenção dos brasileiros, por ter mais previsibilidade na hora de planejar a contratação do crédito e o fluxo de parcelas.
Exatamente porque no Consórcio não existe juros, apenas taxa administrativa, se tratando de um autofinanciamento, ou seja, um sistema alternativo inteligente de mutualismo e autônomo, por isso nada muda com o aumento da taxa básica, a não ser os rendimentos do crédito contemplado, que por sua sua vez, são investidos em títulos públicos atrelados a própria Selic, deixando o consórcio ainda mais atrativo nesse cenário de juros altos, aumentando a rentabilidade.
Com esses cenário atual, o Sistema de Consórcios projetam novos recordes, principalmente no Mercado Imobiliário e Automotivo. Segundo dados da Abac (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios), foram mais de 2,87 milhões de novas cotas contratadas, somente em 2021, somando mais de 200 bilhões Administrados em grupos no país, fiscalizados pelo Banco Central, entre todas as modalidades.
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Autor: Anderson Pacheco – Corretor de Seguros, Especialista em Planejamento Financeiro, Bacharel em Administração de Empresas.